quarta-feira, 18 de abril de 2012

Brise-soleil

Trecho do artigo Brise-soleil: da estética à eficiência energética, de Eduardo Grala da Cunha.


"Lamberts et al. caracteriza que um edifício é considerado energeticamente mais eficiente que outro quando proporciona as mesmas condições ambientais de conforto ao seu usuário, considerando para tanto, menor consumo de energia. Dentro desse contexto a análise da implantação de elementos de arquitetura que objetivem minimizar ou maximizar ganhos térmicos, acordando com o contexto climático, é um importante instrumento de análise da eficiência energética de soluções arquitetônicas.

Dentre as soluções que podem ser testadas destacam-se os sistemas de proteção solar, ou brise-soleil, que podem ser trabalhados na edificação por intermédio de diferentes formas, tais como: horizontais, verticais e mistos. Os ganhos térmicos por intermédio dos fechamentos transparentes pode ser oito vezes os do fechamento opaco, observando os fechamentos transparentes como os principais elementos de ganhos ou perdas térmicas em edificações. Um importante conceito a ser destacado é o Fator Solar, que é definido como o quociente entre a quantidade de energia solar que atravessa a janela e que nela incide. Enquanto um vidro de 3 mm, transparente, tem fator solar de 0,87, um protetor solar externo como veneziana em madeira é de 0,09. Ou seja, para o vidro simples 87% da energia incidente penetra no ambiente em forma de ondas curtas e longas. Já com base no uso de protetor solar externo como veneziana, por exemplo, a energia incidente passa para apenas 9%, considerando aqui os ganhos apenas pelos fechamentos transparentes."

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